Importância dos laudos de cobertura vegetal para a construção civil

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O estado do Rio Grande do Sul está localizado dentro de dois biomas: Mata Atlântica e Pampa. Ambos possuem grande variedade em relação à composição de floral local (fitofisionomias) e riqueza de espécies vegetais.

Pampa

A Mata Atlântica é caracterizada por florestas densas, normalmente em áreas mais úmidas do estado, como as encostas e vales da Serra Gaúcha e regiões úmidas de florestas densas ao longo do litoral. Enquanto que o Pampa possui vegetação rasteira e arbustiva. Diversas fisionomias (diferentes composições de vegetação) dentro de cada bioma, também podem ser observadas. A contínua degradação de ambos os biomas e o encolhimento das áreas de preservação ambiental têm levado diversas espécies vegetais a ameaça de extinção.

Mata Atlântica

Devido à necessidade de conciliar a conservação e preservação da biodiversidade, com a crescente demanda de áreas para a construção civil, os laudos de cobertura vegetal servem para esclarecer a composição da flora local, identificar espécies ameaçadas, identificar espécies imunes ao corte, espécies nativas e exóticas. Por fim, o laudo de cobertura vegetal consegue caracterizar o estado de conservação, regeneração e sucessão ecológica da área de estudo.

Após o levantamento da cobertura vegetal são elaboradas estratégias, visando preservar a biodiversidade e conciliar a flora local com o futuro empreendimento. Caso haja a necessidade de remoção de flora as medidas de compensação são estipuladas. Dependendo do bioma que se está inserido, no caso do RS Pampa ou Mata Atlântica, diversas espécies podem ser reinseridas, devolvendo ao meio ambiente um pouco do seu equilíbrio.

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