Importância dos laudos de cobertura vegetal

Importância dos laudos de cobertura vegetal

Por: Borsa - 07 de Setembro de 2024

Conheça sobre Importância dos laudos de cobertura vegetal

O estado do Rio Grande do Sul está localizado dentro de dois biomas: Mata Atlântica e Pampa (Fig. 1). A Mata Atlântica é caracterizada por florestas densas, normalmente em áreas mais úmidas do estado, como as encostas e vales da Serra Gaúcha e regiões úmidas de florestas densas ao longo do litoral. Enquanto o Pampa possui vegetação rasteira e arbustiva eventualmente, podendo formar mosaicos com formações florestais características de Mata Atlântica (Fig. 2).

Figura 1: Biomas do estado do Rio Grande do Sul (IBGE e MMA, 2004).

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A contínua degradação de ambos os biomas, com a existência de pequenas áreas de preservação ambiental, têm levado à diminuição dos ambientes naturais e dos ecossistemas, consequentemente, pelo menos 800 espécies vegetais presentes, à ameaça de extinção. Espécies bastante conhecidas, como os butiazeiros (8 espécies ameaçadas) e a araucária (Fig. 3 e 4), constam na lista de espécies da flora ameaçada do estado do Rio Grande do Sul, conforme o Decreto Estadual Nº 52.109/2014 (SEMA/FZB).

Figura 2:Mapa das diferentes unidades de vegetação encontradas no estado do Rio Grande do Sul – RADAM (adaptado).

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As crescentes expansões das áreas de construção civil e de novos empreendimentos, frequentemente, conflitam com a necessidade de conservação das paisagens naturais, dos ecossistemas, dos fragmentos remanescentes de vegetação e da biodiversidade nativa que ainda podem ser observados ao longo do Pampa e da Mata Atlântica do Rio Grande do Sul.

A Borsa Ambiental elabora os Laudos de Cobertura Vegetal (Laudos de Flora), para avaliar a situação da diversidade vegetal nativa e da estrutura das formações de vegetação presentes na área de interesse, indicando as espécies prioritárias para a conservação, como imunes ao corte e ameaçadas de extinção, assim como a presença de possíveis espécies exóticas.

Figura 3: Butiazeiros (Butia odorata), Viamão/RS. Flora Digital do Rio Grande do Sul. Foto: Juliano de Oliveira Nunes.

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Figura 4: Araucária (Araucaria angustifolia), Nova Prata/ RS. Flora Digital do Rio Grande do Sul. Foto: João Augusto Bagatini.

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Após a realização dos inventários de campo, é possível caracterizar o estado de conservação, regeneração natural e sucessão ecológica das formações vegetais, podendo assim, elaborar estratégias e medidas mitigadoras de danos ambientais ou de compensação por danos ambientais previstos, como supressão de vegetação nativa, para o estabelecimento de novos empreendimentos. A mitigação dos danos ambientais vem com a idealização de cada empreendimento, ao longo de todo o processo de consultoria da Borsa Ambiental. Elaboramos estratégias de minimização dos potenciais danos como apontamentos de melhorias nos projetos para a conservação de espécimes de grande porte e espécimes que abriguem fauna nativa. Realizamos também realocação de indivíduos arbóreos saudáveis em conflito com o layout do projeto, cujo objetivo é minimizar o impacto ambiental local. Estas medidas de mitigação visa principalmente a sustentabilidade dos projetos, sempre baseado nos regramentos e instruções normativas municipais e estaduais.

A Borsa Ambiental elabora também, projetos de compensação como: Reposição Florestal Obrigatória, quando é necessário compensar áreas com supressão de vegetação prevista; Transplantes Obrigatórios, como no caso de espécies imunes ao corte em conflito com o projeto do empreendimento; Manejo de Vegetação Exótica com Potencial Invasor, um caso de medida compensatória para dar prioridade à vegetação nativa, diminuindo gradualmente a presença de espécies exóticas perturbadoras de ecossistemas nativos; Cortinamento Vegetal, quando há necessidade de minimizar as alterações na paisagem natural, assim como minimizar ruídos ou a dispersão de odores provenientes de processos industriais.

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